As relações amorosas, apesar de serem uma das fontes principais de felicidade, são extremamente complexas e exigem esforço de ambas as partes para se manterem ao longo do tempo e serem satisfatórias.
No entanto, quando os problemas surgem, a resposta mais comum é deixar andar. Depois de terem detectado dificuldades conjugais sérias, os casais tendem a deixar passar, em média, seis anos antes de pedir ajuda.
Trabalhos de casa, trabalhos de grupo, matemática, português, inglês, ciências… desafios para as crianças, onde a família é chamada a intervir. Qual a importância desta intervenção e como desenvolve-la? Qual o papel da família na aprendizagem escolar? São perguntas a que a psicoterapeuta Conceição Nobre Rodrigues, responde numa entrevista para a revista Família Cristã.
Entrevista realizada por Rita Bruno, Jornalista da Família Cristã, aos Psicólogos
Paulo Vitória (Terapeuta Familiar) e Conceição Nobre Rodrigues (Psicoterapeuta).
1. Existe alguma diferença de idade entre irmãos que seja «aconselhável»?
Nas relações humanas tudo tem vantagens e desvantagens. O “aconselhável” depende sempre das circunstâncias de cada caso. O processo profissional de aconselhamento caracteriza-se por ser centrado na pessoa ou no caso, que é uma conjugação do “eu” e da circunstância. Neste contexto, não nos parece que a diferença de idade entre irmãos seja um aspecto a que se deva dar muito peso na decisão de ter mais um filho.