Pensar em soluções para os conflitos com os seus filhos, pode passar por rever a sua forma de comunicar. Neste sentido, a Linha de Relações familiares deixa alguma dicas comunicacionais!
Estar disponível para os filhos …
- Estar atento aos momentos em que os filhos mostram disponibilidade para conversar: antes do jantar, à hora de jantar, quando se vão deitar, no carro…
- Iniciar as conversas é uma forma de lhes dizermos que estamos interessados;
- Encontrar uma actividade semanal para fazer em conjunto com a criança;
- Conhecer os interesses da criança e mostrar interesse por eles;
- Iniciar as conversas partilhando a sua opinião sobre algo, e não fazendo logo uma pergunta.
Mostre aos seus filhos que os está a escutar…
- Quando quiserem falar consigo… pare, deixe o que está a fazer e escute;
- Expresse o seu interesse sem ser intrusivo;
- Oiça o ponto de vista do seu filho mesmo que sinta que o que ele lhe está a dizer é inacreditável e que já não aguenta ouvi-lo;
- Responda só depois do seu filho ter expresso o seu ponto de vista;
- Resuma o que ouviu para ter a certeza que compreendeu bem;
- Responda… para que possa ser ouvido;
- Suavize as suas reacções – Se estiver irritado ou na defensiva, os seus filhos irão reagir não ao que está dizer, mas sim ao que está a sentir;
- Expresse a sua opinião sem minimizar a deles;
- Resista a dizer quem tem razão em vez disso diga “sei que não concordas, mas o que eu penso é isto …”;
- Durante a conversa centre-se nos sentimentos da criança e não nos seus.
Lembre-se…
- Pergunte aos seus filhos o que querem se si naquela conversa – que os oiça, que os aconselhe, que lhes dê sugestões…;
- Esteja atento às suas reacções – As crianças também aprendem por imitação… Terão tendência, para o seguir na forma como lida com a raiva, na forma como resolve situações difíceis;
- Fale com o seu filho – Não critique, não dê lições de moral, evite dizer coisas que o magoam;
- Deixe que o seu filho aprenda as consequências dos seus actos – Se estas não forem graves, não se intrometa…;
- Por vezes para o testarem as crianças contam apenas uma pequena parte da história, oiça-as com atenção, encoraje-as para sentirem confiança e vontade de lhes contarem o resto.
Adaptado de Dicas Comunicacionais APA (2006).